Entrevista com a nomeada empresa de arquitetura Rockwell Group.

David Rockwell é um americano, arquiteto e designer, e o fundador da nomeada empresa de arquitetura Rockwell Group , com sede em Nova York, e com escritórios em Madrid e Dubai. Com uma equipe multi-disciplinar, ele levou inúmeros projetos de design de interiores de varejo e de restaurantes, hospitais, teatros e museus, assim como projetos de cenografia.

Diego Gronda o Diretor de Rockwell Europe Group fala da arquitetura e design de renome do seu trabalho e filosofia de projetos da empresa.

Veja abaixo alguns trabalhos.

Gronda Diego: "Criar o cenário para o Oscar foi uma experiência surreal e maravilhosa"

A empresa de arquitetura e design especializada em cenários, Rockwell Group, já realizou em duas ocasiões o cenário do Oscar no Teatro Kodak. A imagem acima pertence a 2010.

Um dos trabalhos mais imaginativos e divertidos do Grupo Rockwell é a área de jogos que foram desenhadas específicamente para serem implementadas em alguns parques da América. O da imagem acima está em Nova York.

Entre os diversos e numerosos trabalhos do Rockwell Group, se destacam os hotéis. Esta sala pertence a Trump Soho, localizado em Nova York, onde a empresa projetou os quartos e algumas áreas.

O trabalho realizado no Nobu Dubai é espetacular. Rockwell Group surpreendeu ao revestir as paredes com uma base de tecido de abaca (uma rica folha) feitos à mão, para dar a impressão de um mundo submerso sob uma onda do mar.

A empresa também desenha móveis e cerâmica. Na foto, uma das peças da coleção feita em 2007 para Dennis Miller, que visa combinar a arte e a tecnologia mais avançada.

Você é o Diretor de Criatividade Rockwell Group Europe. O que caracteriza o trabalho da empresa?

Nova York e Madrid, Rockwell Group tem um vocabulário fixo, para que possamos tratar cada novo projeto com um totalmente inovadora. Nossa perspectiva no desenho está tentando apagar as fronteiras. Com cada projeto novo e uma combinação de pessoas, novas idéias surgem, vocabulários, materiais, técnicas e desenhos.

Rockwell Group projetou o cenário duas vezes do Oscar. Conte-nos sobre isso.

Foi surreal e maravilhoso, cheio de desafios. Em 2009, nós nos concentramos em fazer o show mais animado e interativo, assim, que remove muitos dos assentos na orquestra para trazer a cena pública. Em 2010, o maior desafio foi tentar elaborar cenários para alcançar um ritmo mais rápido, a pedido dos produtores. Decidimos optar por uma abordagem mais arquitectonico para o palco. Também queríamos incorporar imagens ao vivo nas configurações de física para criar um movimento constante e em mudança.

Qual é o trabalho que você mais se orgulha?

Todos os nossos projetos são especiais porque são todos carregados com uma enorme paixão criativa. Sem paixão não há nenhum projeto. Crianças e projetos que estão mais animado são aqueles que você vê crescendo desde o primeiro dia.

Mas, certamente, um projeto ou destaques colaboração...

Sim, a colaboração com o famoso hotel da cadeia Starwood (Sheraton, Luxury Collection, St. Regis, W Hotels, a Aloft, Le Meridien, etc) criou um forte vínculo. Estar no nascimento desta marca - uma das cadeias e bem sucedida no mundo - cada novo projeto torna-se algo muito especial. Estamos actualmente a concluir a construção W W Paris e Cingapura.

Leva cinco anos vivendo em Madrid. Conhece o design espanhol?

Sim, e o que me frustra mais é o quão pouco o mundo sabe disso. Agora eu faço parte de um casal de agências que tentam promover o design espanhol em todo o mundo. A Espanha vem se destacando muito e com um DNA próprio. Em um mundo onde tudo parece cada vez mais como as propostas do espanhol só pode ser recebido com louvor e sucesso.

Você acha que nós estamos em um nível competitivo?

Absolutamente. A indústria de mobiliário, porcelana, têxteis, para citar alguns, é muito competitivo. O problema é que a interface dessas empresas para o mundo nem sempre são adequados. Sempre que sou convidado para falar com empresários espanhóis repeto o meu discurso, "você tem o mais difícil de obter, um bom design, tecnologia e preços competitivos. só falta asimilar como ele é vendido internacionalmente, criar os empregos necessários (branding, marketing e bom Inglês) para atender a essas necessidades resolveria o problema.

Mas há esperança?

Eu sou otimista. O único "bom" da crise é que está forçando o empresário correr para fazer essa transição em tempo recorde. Meu conhecimento do mercado internacional me leva a crer que o mundo será bem-vinda (e em alguns casos, isso já está acontecendo) fabuloso!